mercredi 30 août 2006

 

Estamos de Volta!!!


Quanto tempo!! Meus queridos finalmente voltaram das férias. Chegaram bem, cheios de novidades e ainda mais ansiosos para que o tempo passe rápido. Meu filho, que não conhecia o Canadá, voltou entusiasmado. Na verdade ele não queria nem voltar mais para cá. Lá, ele se sentiu seguro, feliz e "doido" para começar uma vida nova - e olha que ele só tem 15 anos. Eles ficaram em Laval, na casa de nossa sobrinha. Os que acompanham nosso blog sabem que ela e sua família já estão lá há 3 anos. Fazem parte de uma boa turma de brasileiros que aos poucos foram chegando e se instalando. Todos estão felizes, realizados ou à caminho de alcançar essa tão esperada realização (seja pessoal ou profissional). Tem até uma família, que está lá há apenas 5 meses, que conhecemos através do grupo da internet Canada Immigration e que, também, já está "enturmada" com esse pessoal. Essa família tem um filho da idade do meu e assim foi ótimo porque pudemos saber e ouvir "ao vivo" como acontece essa fase de adaptação e de pós-chegada nesse novo país. Todos sempre têm muitas coisas para contar, dicas para dar e passos novos a ensinar aos que estão chegando. É bom saber que não estaremos começando sozinhos.
Bem, por outro lado essa semana passamos por uma situação chata e que muito nos decepcionou. Imaginem que fomos ao Rio de Janeiro exclusivamente para renovar nossos vistos americanos e tivemos nossa solicitação negada justamente por causa do nosso processo de imigração que está em curso. Eles concluem que se estamos querendo deixar o nosso país para tentar uma nova vida fora, significa que não temos vínculos com o Brasil e assim preferem não conceder o visto. Não quero julgar os critérios e as leis americanas, mas ficamos muito tristes porque sabemos qual é a nossa verdade, e essa, é a de que não queremos fixar residência lá (USA) nem muito menos ficar ilegal. Se estamos nos submetendo a um processo de imigração sério como o canadense, arcando com todas as despesas desse processo, com certeza não correríamos o risco de colocar tudo a perder ficando ilegal em um país que não tem interesse em imigrantes, muito menos brasileiros. Mas, como sempre, prefiro acreditar que Deus - o Pai, sabe bem o que faz e o porque de tudo. Ele é o Senhor de todas as nações e se ele assim o quisesse com certeza nossos vistos teriam sido liberados. Nessa fé tenho procurado viver e n'Ele tenho encontrado forças. Estávamos renovando nossos vistos para irmos ao casamento da filha do primeiro casamento de meu marido, que já reside lá há muito anos. Será uma ocasião muito especial e não gostaríamos de perder, mas... Para eles (americanos) esse não foi um "argumento forte o suficiente". Que pena!!! Só estou comentando esse fato para alertar aqueles que pretendem renovar ou tirar visto americano.
Bem, quanto ao Canadá, nosso deadline é por volta de fevereiro/2007. Falta menos do que faltava!!!

 

Aprendendo a Esperar

Estamos meio sumidos, né? É, estamos sim. É que essa espera muitas vezes se torna muito comprida. Isso mesmo, às vezes parece que nunca vai acabar. É a tal da ansiedade humana. Com toda fé que temos, muitas vezes ficamos muito ansiosos, contando os dias e na expectativa. Talvez seja porque estamos com nossas vidas paradas, apenas aguardando. Você vai perguntar: Mas por que está parada? Faz alguma coisa. Corre atrás. Pois é, já até tentamos. Nossa vinda aqui para Vitoria foi parte desse processo de retomada de vida. Transformação, renovação, momento de re-avaliar valores, modo e qualidade de vida, e por aí vai. A vida lá no Rio estava muito distorcida. Para ganhar, acabamos por perder muitas coisas e deixamos muitos ideais, sonhos e compromissos pessoais para trás. Juntos, eu e meu marido entendemos que era hora de retomarmos as rédeas, re-organizar as idéias, e re-construir nossos valores. Assim decidimos vir para essa cidade que tem nos proporcionado uma vida mais tranqüila. Por algum motivo que só o Comandante lá em cima sabe nossos projetos, para quando chegássemos aqui, não se completaram. Tentamos algumas outras coisas, mas nada tomava rumo. O tempo foi passando, a sobrinha do Luiz lá no Canada (Monica), sempre falando: vem pra cá, aqui é bom, você vai gostar. Ele decidiu-se. Foi lá, ficou um mês e voltou dizendo: vamos tentar ir viver lá. Os que acompanham o nosso blog conhecem essa estória. Depois dessa decisão, ainda tentamos alguns empregos, alguns empreendimentos, mas depois concluímos que devíamos concentrar toda nossa energia, atenção e esforços, nesse projeto. Assim estamos. Fizemos um pouco de francês no semestre passado, na Aliança Francesa, mas depois percebemos que como faltam apenas alguns meses para a nossa resposta final pelo Consulado, não deveríamos gastar tanto dinheiro (afinal éramos 2 a estudar) já que estamos aplicando pelo federal e teremos oportunidade de estudar francês lá mesmo, se for o caso, já que sempre podemos tentar ficar numa província anglofônica. Ainda não decidimos exatamente onde ficar. A princípio queremos ir para Montreal encontrar nossos parentes, pousar lá, conversar muito e depois decidir.
Bem, retomando, assim estamos naquela fase que não podemos agir (vender coisas, comprar coisas, investir em projetos a médio ou longo prazo, etc.) mas ao mesmo tempo sabemos que há tanto a fazer. Então, como estamos enfrentando essa etapa?
Luiz aceitou ser síndico do prédio onde moramos: há muitas coisas a serem feitas e consertadas aqui. Esse virou o "job" dele. Nosso sobrinho lá do Canadá, falou que isso é bom, pode até colocar no curriculum quando lá estiver. Eu tenho me envolvido com ações sociais na igreja que freqüento (gosto muito dessas coisas) e com a música também. Canto no coral, faço parte de um grupo de música também da igreja, e estamos preparando a Cantata de Natal. Assim o tempo passa. Meu filho? Bem, esse está mais ansioso ainda depois que esteve lá e conheceu o país. Está estudando, se interessando em conhecer um pouco mais sobre os grupos musicais, artistas e etc. de lá. Mantém contato com um amigo que fez quando de sua visita agora em Julho e assim vai alimentando suas esperanças. Quase todo dia me pergunta: mãe, você acha que a gente vai mesmo? A resposta: só Deus sabe. Mas realmente precisamos nos preparar para todas as possibilidades. Depois que tivemos nossos vistos americanos negados, sabemos que tudo é possível (olha a ansiedade!!!). Vamos fazer o seguinte: porque vocês não nos mandam comentários de esperança, experiência, opinião, etc.? Assim, quando ficarmos meio "desanimadinhos" lemos os comentários de vocês e reanimamos. Vocês podem ser nossos "movedores". Que tal? Obrigada a todos, desde já.

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