vendredi 10 août 2007
NOTICIAS FRESQUINHAS. Continuação...
5. MORADIA
Nossa nova casa!!!
Nossa nova casa!!!Como decidimos morar em Kirkland, tivemos que sair, literalmente, à busca de uma casa para alugar. Começamos a passear de carro com nossa amiga Ana Bolla (que foi quem nos apresentou tanto a nova escola do Guto quanto a cidade) pelas ruas à cata de uma casa disponivel, que aceitasse cachorro e que não fosse muito cara, já que os preços aqui são mais elevados do que em Laval. Encontramos, não mais do que de repente, uma casinha, parte de um condominio muito simpatico. Rua tranquila, a 3 quarteirões aproximadamente da escola e próxima das duas ruas principais (St. Jean e St. Charles) onde ficam as principais lojas. São 3 quartos, cozinha, banheiro, 2 lavabos, uma varandinha nos fundos, lavanderia e a famosa family room em baixo. O aquecimento, a água quente e o condominio já inclusos no aluguel. Já vem com fogão e exaustor, geladeira, lava-louça, maquinas de lavar e secar roupas e um super triturador na pia. Tambem aproveitamos as cortinas, foi só lavar e pendurar. No family room aproveitamos o sofá velho mas confortavel e o deck para TV. Não tem ar condicionado mas como são poucas semanas de calor, vamos ter que aturar. No entanto, estavamos muito preocupados com essa novidade de assinar contrato, etc. Tudo é muito novo para nós e ficamos assustados, mas tudo correu com muita tranquilidade. O corretor trouxe um contrato padrão (desses que vende em qualquer loja) em ingles e preencheu na hora. Não precisamos de fiador mas tivemos que dar um cheque no valor de 3 meses de aluguel (o primeiro e os dois últimos). No contrato o corretor preencheu: o valor do aluguel mensal e o que está incluso; o que estamos pagando em adiantado e a que meses se referem; período de vigencia e os aparelhos domésticos que estão na casa. Assinamos e recebemos a chave na mesma hora apesar de ainda faltar umas 2 semanas para começar a vigencia de nosso contrato (acho que o corretor foi com a nossa cara). O proprietario mesmo até hoje não conhecemos. Nos falamos algumas vezes por telefone e o pagamento do aluguel - acreditem se quiser - enviamos pelo correio o do segundo mes (já que o primeiro já havia sido pago) e os proximos mandaremos logo todos os cheques que faltam para completar o ano e o proprietario vai depositando na data combinada.
Assim, já estamos de casa nova, comprando os móveis pouco a pouco ou de acordo com a promoções e nos ajeitando com muito amor, disposição e fé no futuro e principalmente no nosso Pai, que é quem na verdade tem nos sustentado e guiado.
NOTÍCIAS FRESQUINHAS. Continuação...
4. ESCOLA SECUNDÁRIA
Finalmente após um longo intervalo, volto ao meu relato.
Aqui segue uma recomendação importante para quem está imigrando e tem filhos na escola secundária: pesquise bastante as escolas antes de decidir em que bairro você vai morar. Principalmente se seu filho(a) não fala o francês. Nesse caso ele(a) terá forçosamente que freqüentar uma escola pública que tenha classe de imigrantes (accueil/acolho), onde entao aprenderá o francês além de matemática, historia e geografia, ciências, artes e educação física. Mesmo que você tenha dinheiro para colocá-lo numa escola particular, sem o francês ele(a) não terá como fazer o exame de admissão para a escola e assim ficará restrito(a) a escola pública. Não seria problema nenhum, se as escolas secundárias fossem como as primárias. A questão é a freqüência dessas escolas. Varia muito de acordo com o bairro e sua população. Foi exatamente o que aconteceu conosco quando chegamos a Laval. A única escola secundária da cidade com classe de acolho, tem uma péssima freqüência, péssima localização, péssima aparência, enfim... péssimo tudo. Carro de polícia na porta, jovens fumando e namorando na frente da escola, com suas calças no joelho e cabelos pintados de toda sorte de cor. Levamos um susto. Parece que o principal problema são as gangues que se formam nas escolas, dependendo do bairro e da localização. E isso descobrimos após muita indagação. O estudo em si é sempre bom, o que muda é o ambiente. E todas as informações davam conta do que eu já tinha, num primeiro momento, descoberto: ali não era lugar para o meu filho. Além disso, quem indica a escola aonde a criança vai estudar é a comissão escolar da região onde você mora. Se não tiver vaga no seu bairro aí a comissão encaminha para a escola mais próxima, com disponibilidade e então fornece o transporte. Não tem escolha. Sua única opção é: primeiro procurar uma escola que lhe satisfaça, depois se mudar para esse bairro (checando se o seu endereço faz parte da região dessa escola, já que as vezes a rua de trás já pertende a outra região e consequentemente a outra escola) e então matricular seu filho(a). O que vale na hora da matrícula é o seu código postal. Isso significava que não poderíamos mais morar em Laval. Tivemos que começar tudo de novo. Depois de muito pesquisar descobrimos uma escola que parece ser muito boa em Kirkland (Oeste de Montreal) e entao ali decidimos começar nossas vidas canadenses. Quando as aulas começarem poderei dar mais informações a respeito.
Deus abençoe e ilumine a todos voces que estão se preparando para essa nova vida.
Finalmente após um longo intervalo, volto ao meu relato.
Aqui segue uma recomendação importante para quem está imigrando e tem filhos na escola secundária: pesquise bastante as escolas antes de decidir em que bairro você vai morar. Principalmente se seu filho(a) não fala o francês. Nesse caso ele(a) terá forçosamente que freqüentar uma escola pública que tenha classe de imigrantes (accueil/acolho), onde entao aprenderá o francês além de matemática, historia e geografia, ciências, artes e educação física. Mesmo que você tenha dinheiro para colocá-lo numa escola particular, sem o francês ele(a) não terá como fazer o exame de admissão para a escola e assim ficará restrito(a) a escola pública. Não seria problema nenhum, se as escolas secundárias fossem como as primárias. A questão é a freqüência dessas escolas. Varia muito de acordo com o bairro e sua população. Foi exatamente o que aconteceu conosco quando chegamos a Laval. A única escola secundária da cidade com classe de acolho, tem uma péssima freqüência, péssima localização, péssima aparência, enfim... péssimo tudo. Carro de polícia na porta, jovens fumando e namorando na frente da escola, com suas calças no joelho e cabelos pintados de toda sorte de cor. Levamos um susto. Parece que o principal problema são as gangues que se formam nas escolas, dependendo do bairro e da localização. E isso descobrimos após muita indagação. O estudo em si é sempre bom, o que muda é o ambiente. E todas as informações davam conta do que eu já tinha, num primeiro momento, descoberto: ali não era lugar para o meu filho. Além disso, quem indica a escola aonde a criança vai estudar é a comissão escolar da região onde você mora. Se não tiver vaga no seu bairro aí a comissão encaminha para a escola mais próxima, com disponibilidade e então fornece o transporte. Não tem escolha. Sua única opção é: primeiro procurar uma escola que lhe satisfaça, depois se mudar para esse bairro (checando se o seu endereço faz parte da região dessa escola, já que as vezes a rua de trás já pertende a outra região e consequentemente a outra escola) e então matricular seu filho(a). O que vale na hora da matrícula é o seu código postal. Isso significava que não poderíamos mais morar em Laval. Tivemos que começar tudo de novo. Depois de muito pesquisar descobrimos uma escola que parece ser muito boa em Kirkland (Oeste de Montreal) e entao ali decidimos começar nossas vidas canadenses. Quando as aulas começarem poderei dar mais informações a respeito.
Deus abençoe e ilumine a todos voces que estão se preparando para essa nova vida.
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